Thomas Beckett sempre foi o braço direito do rei Henry II. Seu relacionamento se fortaleceu ao longo dos anos, com Beckett sendo nomeado chanceler do rei e desfrutando de um status invejável na corte. No entanto, as coisas começa a mudar quando Henry nomeia Beckett como o arcebispo de Canterbury, uma posição de grande poder e influência na igreja.

Beckett, como arcebispo, começa a mudar suas atitudes em relação ao rei, tornando-se mais inflexível e teimoso, defendendo a independência da igreja e criticando as ações do rei. Essa postura de Beckett coloca-o em desacordo com o rei e seu círculo próximo, que se sentem traídos pela sua antiga lealdade.

O confronto entre essas duas grandes personalidades chega a um ponto culminante quando Henry, irritado com as críticas de Beckett, exclama: Quem vai livrar-me desse padre insolente? Esse comentário é interpretado por alguns como um pedido velado para a morte de Beckett. Pressionado por seus assessores, quatro cavaleiros leais ao rei matam brutalmente Beckett na catedral de Canterbury.

Este ato terrível chocou a nação e marcou o fim da amizade entre Henry e Beckett. O episódio teve um grande impacto na história da Inglaterra, tornando Beckett um mártir e a igreja um poderoso adversário do rei.

O filme Beckett, o favorito do rei, é uma representação emocionante dessa história dramática. Além disso, o filme retrata a forte relação de amizade que existia entre Henry e Beckett, o que torna a traição de Beckett ainda mais cruel e dolorosa.

No final das contas, Beckett é um exemplo de como uma amizade pode ser abalada pelo poder e pelo conflito. Sua história é um lembrete para todos nós de que é preciso ter cautela ao escolher nossos amigos e que as relações de poder podem gerar traições dolorosas.